Crescimento do E-commerce: tendências em ascensão para o B2B e o B2C

21/07/2022 | Artigo


O crescimento do e-commerce e das tecnologias digitais vêm impactando o mundo todo, entre os mais diversos segmentos de mercado. No entanto, desde a pandemia de COVID-19, em 2020, esse avanço se consolidou de maneira ainda mais evidente.

Para se ter uma ideia do impacto causado pelo coronavírus, uma pesquisa divulgada pelo E-commerce Brasil apontou que o comércio eletrônico do país cresceu 40% após um ano de pandemia.

Além disso, a adoção de uma estratégia digital rápida e eficiente para driblar os percalços trazidos pela COVID-19 ampliou o gap competitivo entre as empresas – sejam elas B2C ou B2B. Enquanto algumas não pensaram duas vezes em investir mais no e-commerce, outras protelaram ou resistiram à mudança. E isso, no fim das contas, fez toda a diferença.

Engana-se, porém, quem imagina que a força do comércio eletrônico desacelerou após a pandemia. Na verdade, o segmento ainda tem muito fôlego para aquecer os negócios – e nós falamos sobre isso a seguir.

Crescimento acelerado do e-commerce: confira as principais tendências para o mercado digital

Quem investe no comércio eletrônico sabe que os ventos da mudança nunca cessam. Pelo contrário, a cada nova tecnologia lançada no mercado, há uma inovação que pode ser aplicada à estratégia de e-commerce.

Abaixo, você confere as principais tendências para o mercado digital que prometem  conduzir as marcas ao sucesso. 

 

Estratégia omnichannel

Ser omnichannel não significa apenas que você deve integrar a sua loja física com o seu e-commerce. Na verdade, a estratégia omnicanal vai muito além disso e se propõe a utilizar todos os canais de comunicação e conversão da empresa com sincronia e planejamento. 

Sendo assim, o objetivo da iniciativa é fortalecer o relacionamento com o cliente e promover a retenção dos consumidores. Para alcançar esse propósito, a ação omnichannel oferece uma vivência consistente em todos os pontos de contato, sejam estes online ou offline. 

Além disso, a possibilidade de oferecer uma jornada de compra personalizada, de acordo com o perfil de cada comprador, também é um diferencial. Desse modo, conquistar a conversão se torna mais fácil.

 

Atendimento automatizado, chatbots e inteligência artificial

O atendimento automatizado via chatbots é uma realidade em diversos e-commerces e sites de serviços. No entanto, apesar de já estar sendo utilizado, ele também figura como tendência para o futuro, já que cada vez mais empresas estão de olho na tecnologia.

Uma pesquisa realizada pela Gartner, em 2021, prevê aumento do investimento em chatbots e em inteligência artificial para atendimento ao cliente nos próximos dois anos. Isso ocorre pois a preocupação com as áreas de customer engagement é o principal alvo dos líderes e gestores.

Esse capital vem com o intuito de melhorar a experiência dos clientes, diminuindo o tempo de resposta nos canais digitais e gerando impacto positivo na satisfação de quem compra. 

 

Voice commerce e buscas por voz

O voice commerce é uma prática que tem sido estimulada pelo Google, que ajustou seu algoritmo para entender melhor as buscas por voz. Dessa forma, o processo de comunicação se torna mais ágil e acessível, conquistando mais usuários e facilitando a navegação.

Assistentes de voz como a Siri, a Alexa e o Assistente do Google vão ganhar um protagonismo ainda maior quando o assunto é jornada de compra e experiência do cliente. Devido a essa inovação, as marcas deverão investir em títulos e descrições mais atrativas e naturais, que impulsionem seus resultados de busca e o SEO do e-commerce.

Mercado B2B e B2C também apostam no e-commerce: entenda as diferentes necessidades de cada um

 

Quando falamos em e-commerce, logo o comércio B2C vem à nossa cabeça. No entanto, o mundo B2B também investe pesado na transformação digital e, apesar de existirem similaridades compartilhadas entre as duas frentes, cada uma tem as suas necessidades específicas. 

Quando falamos em B2B, entre os principais desafios podemos citar a manutenção de relações a longo prazo via plataformas digitais, que exige maior cuidado e investimento nas tecnologias de customer success e atendimento ao cliente. 

Além disso, padronizar preços e serviços/produtos para subir no e-commerce de maneira organizada também é um desafio. Afinal, quem trabalha no ramo B2B geralmente oferece uma tabela de preços personalizada para cada tipo de cliente. Outro ponto importante é a duração do ciclo de vendas, que costuma ser mais longo e pode dificultar  a estratégia digital de companhias do setor.

No entanto, quando falamos em B2C, o cenário é outro.  A alta competitividade e constante luta pela atenção do cliente consistem nos desafios mais urgentes. Uma maneira de resolvê-los é apostando em estudos de UX Design e CRO, medindo a preferência dos consumidores e construindo uma plataforma de compra amigável. 

A seguir, você confere as principais tendências para cada uma dessas frentes.


Tendências do mercado B2B

  • Mobile Commerce
    Sim, é mais comum que as empresas efetuem o fechamento de negócios via desktop. No entanto, não podemos esquecer que gerentes e tomadores de decisão também são pessoas, que utilizam seus smartphones para acelerar processos e aumentar a praticidade de suas decisões. 

    Desse modo, um e-commerce B2B otimizado para mobile pode fazer a diferença no atendimento e na experiência do cliente.

 

  • Data Driven Selling
    Um estudo realizado pela Gartner mostra que, até 2025, cerca de 60% dos departamentos de vendas de empresas B2B deverão coletar dados e usá-los como base para todas as suas decisões estratégicas. Essa tendência é chamada de Data Driven Selling.

    Por meio desse processo, será possível oferecer uma jornada de compra personalizada, baseada em dados, e otimizar as negociações com os leads.

 

  • Social selling

O uso das redes sociais como canais de venda no mundo B2C já é bastante comum. No entanto, no cenário B2B ainda há bastante caminho para trilhar. Assim, as redes sociais atuarão mais ativamente como plataformas de venda, prospecção e fechamentos de negócio business-to-business

 

Tendências do mercado B2C

  • Live shopping

O live shopping é mais uma forma de monetizar o conteúdo social. 

Ele consiste em uma experiência imersiva de compras on-line que combina a transmissão de vídeos ao vivo com as funcionalidades de uma loja digital tradicional. Essa modalidade costuma ser considerada por muitos especialistas do segmento a nova tendência que se tornará extremamente popular no mundo ocidental. 

 

  • Rapidez na entrega last mile

As marcas devem estar presentes onde e quando o cliente quiser. Tudo para promover uma experiência completa (e confortável) de compra. Isso impacta também o e-commerce, que deverá garantir entregas cada vez mais rápidas.

Além de maiores contratos e parcerias com diferentes empresas de logística, as marcas também podem apostar em dark stores para agilizar o envio das encomendas. 

 

  • Comércio eletrônico colaborativo

Embalada pela crescente de gigantes do comércio digital, como o Mercado Livre e a Amazon, a tendência de comércio colaborativo e marketplaces vem de encontro com a necessidade de entregas last mile mais rápidas. Afinal, aderir a uma vitrine virtual ajuda a marca a estar em mais lugares ao mesmo tempo.

Além disso, marketplaces oferecem um catálogo riquíssimo de produtos aos consumidores, que muitas vezes realizam todas as compras necessárias em um só lugar. 

 

Tendências compartilhadas: o que há em comum entre as frentes B2B e B2C?

Pontuamos as diferenças. Agora é a hora de falar sobre as similaridades.
Abaixo, você confere tendências de e-commerce que são compartilhadas entre os setores de business-to-business e business-to-consumer

  • Comércio headless
    Ao dissociar as experiências de front-end dos clientes a dos serviços comerciais back-end, as marcas headless conseguem ganhar flexibilidade para colocar o consumidor no centro da experiência online e criar a experiência que quiserem.

Com ferramentas headless, somos capazes de conectar partes individuais (funcionalidades) de plataformas independentes a fim de proporcionar uma jornada única e personalizada. 

 

  • LGPD e privacidade de dados
    A Lei Geral de Proteção de Dados já está valendo, mas ataques hacker e vazamento de dados pessoais ainda são um pesadelo para os empresários. Dessa forma, segundo estudo feito pela Gartner, recursos de computação que aprimoram a segurança cibernética de dados serão as áreas que mais receberão investimento no futuro. 

 

  • Resgate do slow content

O que vamos dizer pode parecer contraditório em tempos de tiktokzação do conteúdo…

Porém não é exagero apontar que a margem para a criação de materiais densos, com ritmo mais lento de produção, está se ampliando. Além de blogposts como este que você está lendo, também podemos citar podcasts, newsletters, e-books e vídeos de média a longa duração. 

Essa contrapartida surge como uma resposta dos usuários que estão saturados da alta volumetria de informações geradas pelo algoritmo – e vamos combinar, a maioria dessas informações é bastante superficial e não é relevante para a decisão de compra. 

Ao mesmo tempo, com o aumento de estratégias que focam cada vez mais na   personalização, há espaço para conteúdos de nicho bem estruturados, mirando o fundo do funil de vendas.

D2C e B2B2C: outros segmentos do mercado que também se fortalecem

Quando falamos em D2C, nos referimos à expressão direct-to-consumer. Assim, podemos entender que essa categoria de negócio agrupa indústrias, importadoras e distribuidoras que vendem seus produtos ao consumidor final, sem precisar de intermediários. 

Isso faz com que o custo do processo caia, abrindo margens de lucro mais competitivas e possibilitando descontos mais interessantes para quem compra.

No que diz respeito ao e-commerce, especialistas afirmam que a hora da indústria investir no comércio eletrônico é agora. Adotar essa estratégia, será uma forma de superar um dos principais desafios do setor, que é a aproximação e o relacionamento com o consumidor final. 

Já o cenário B2B2C, ou business-to-business-to-consumer, que tem como público-alvo tanto pessoas jurídicas como pessoas físicas (aqui, podemos pensar no marketplace como um exemplo), o momento também é de fortalecimento digital.

Tendo como principal expoente os marketplaces, como mencionamos acima, o modelo de negócio B2B2C surfa na onda da expansão do e-commerce, consolidando sua presença no comércio eletrônico centralizado, capaz de integrar toda a cadeia comercial. É isso aí, o B2B2C reúne a indústria, o varejo e o consumidor final.

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Criada em 2000 como a 1ª Search Engine Marketing Agency do país,  a Cadastra expandiu sua expertise para cobrir todas as necessidades digitais dos clientes. Hoje, a empresa oferece serviços de consultoria, comunicação, tecnologia, educação e inovação para grandes negócios nacionais e multinacionais.

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