Há anos o Trade Marketing tem sido fundamental para as empresas. De grande valor estratégico, grandes marcas investem cada vez mais para influenciar o consumidor num momento crítico de compra, quando as chances de conversão são maiores. Segundo estimativas da Boston Consulting Group, globalmente falando, o investimento nessa área gira em torno de US$ 542 bilhões.
No entanto, nos últimos anos o comportamento dos consumidores mudou radicalmente. Com o avanço da tecnologia e o fácil acesso à internet – só no Brasil, o uso da internet já é rotina para quase 70% da população – cada vez mais as pessoas são impactadas com estímulos, opções, promessas, vantagens e novidades que alternam a comunicação entre ambientes de compra online e offline.
A jornada de compra do consumidor se tornou omnichannel e proporcionar uma experiência positiva e consistente tanto no mundo físico quanto no virtual virou requisito de sobrevivência para as empresas.
Como resultado, a conectividade transformou completamente o varejo e o e-commerce ganhou muito mais força. Só em 2018, o e-commerce brasileiro cresceu 12%, faturou 53,2 bilhões e movimentou 123 milhões de pedidos. Já para 2019, a previsão é de que até o fim do ano haja uma expansão de 15% no mercado, com vendas totais de R$61,2 bilhões.
Neste cenário, técnicas para conquistar o consumidor que antes eram aplicadas somente num ambiente físico, precisaram se adaptar também ao meio digital. Nasce então o conceito de Digital Trade Marketing, com praticamente o mesmo objetivo do Trade Marketing tradicional, porém voltado ao canal de vendas online.
Através do Digital Trade Marketing é possível coletar, monitorar e analisar dados relevantes sobre a jornada do consumidor e, a partir deles, promover ações certeiras para engajar o usuário na fase de consideração e conversão, ou seja, dentro de uma loja online, procurando por um produto e mais suscetível a tomar uma decisão de compra.