Estamos no Sec. XXI e a esta altura sabemos que você, executivo, baseia-se em dados para a tomada de decisão. Você deve olhar indicadores como uma DRE, as vendas líquidas, o número de clientes retidos, o tráfego mensal do site, entre outros. Todos esses dados têm algo em comum: são dados retroativos, extraídos naquele dia, naquela semana, mês, ano…
O cenário de forte competitividade tem pressionados as empresas para que o planejamento e as decisões sejam extremamente assertivas. Não há mais margem para erro pois uma estratégia mal elaborada pode trazer impactos negativos – às vezes irreversíveis – para os resultados e para as marcas.
Além disso, as tecnologias revolucionaram a jornada do consumidor, que apesar de ainda contar as mesmas fases do funil de conversão (descoberta, interesse, consideração e finalmente a aquisição) hoje já não são tão lineares, mas por serem cada vez mais digitais, deixam rastros de dados que podem, e devem, ser mensuráveis.
Estas circunstâncias impulsionaram a cultura data-driven de muitas organizações evoluindo as análises de indicadores do passado para um acompanhamento real-time de dados. Um estudo conduzido em 2018 pela Harvard Business Review com 560 executivos dos 5 continentes trouxe insights interessantes sobre o cenário:
- 70% das empresas investiram em soluções voltadas à análise em tempo real de dados de consumidores;
- 60% das empresas fazem uso dessas análises de clientes visando proporcionar melhores experiências nos mais diversos pontos de contato, independente do dispositivo utilizado;
- 58% observaram aumento da retenção e da lealdade de clientes como resultado do uso das análises real-time;
- 44% conquistaram novos clientes e aumentaram a receita após adoção das análise.
Esses números mostram que há entendimento por parte das empresas de que a evolução das análises de dados retroativos para o modelo real-time é uma tendência que vem ganhando espaço por sua importância no processo de tomada de decisão e no impacto que traz aos resultados dos negócios.