Negócios Digitais Escaláveis: 5 estratégias que elevam sua performance no e-commerce
26/07/2022 | Artigo
A esta altura da pandemia, o e-commerce está consolidado como uma das frentes mais aquecidas do mercado. E enquanto os consumidores agitam as vendas online, lojistas e empreendedores veem cada vez mais oportunidades de crescimento no comércio eletrônico.
Para dar conta da demanda gerada desde 2020, órgãos como o IDC estimam um crescimento de 16,4% nos investimentos em transformação digital até 2025, ano em que a soma global deverá orbitar em torno de US$ 2,8 trilhões. A aposta das empresas é tracionada pelos números expressivos dos últimos dois anos: nos Estados Unidos, as vendas online cresceram 55%, e no Brasil – que acelerou vertiginosamente o e-commerce –, pesquisas indicam um aumento de 785% no faturamento em relação a 2019.
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Naturalmente, todo esse crescimento impõe o desafio de manter negócios digitais escaláveis, acomodando a complexidade sem comprometer os lucros e a inovação. A experiência do novo normal segue em curso, mostrando quais os pontos mais críticos para se atingir esse objetivo.
No entanto, já é possível apontar alguns caminhos promissores para ampliar a eficiência e os ganhos do e-commerce. Confira a seleção que preparamos de alguns deles a seguir!
Como escalar negócios digitais? 5 estratégias que são tendência de e-commerce
1. Gestão de dados acionáveis
Mais do que nunca, a criação e o sucesso de negócios escaláveis depende do uso inteligente e responsável de dados. É preciso pensar formas de mapear as jornadas e elevar a satisfação dos usuários respeitando as novas regras de privacidade – tudo isso desonerando a empresa de gastos com uma estrutura robusta de armazenamento e ciência da informação.
Para isso, analise em profundidade quais os dados mais relevantes para o seu planejamento estratégico e a compreensão da sua base de clientes. Em geral, o foco das empresas é derivar insights para personalizar a experiência de compra e detectar gargalos do processo de vendas que possam ser automatizados.
Entenda quais os principais desafios do seu negócio e, a partir daí, concentre sua equipe no acompanhamento dos dados mais informativos. É importante lembrar que a atualização dos dados e o próprio trabalho de analytics é facilitado pelo uso das ferramentas certas, como o CRM, tecnologias na nuvem e o sistema de e-commerce mais apropriado ao seu negócio.
2. Estratégias omnichannel
O isolamento e as adaptações impostas pela pandemia basicamente decretaram o fim de uma era que separava online e offline. Hoje a internet conforma uma única esfera (o phygital) e as estratégias de negócio devem ser arquitetadas para funcionar neste ambiente.
Mais do que ter presença em vários canais, é preciso construir táticas em que os diversos pontos de contato com a marca conversem, referenciem e informem uns aos outros, eliminando a “reintrodução” do cliente no funil de vendas. O imperativo do omnichannel reforça o protagonismo dos dados e a necessidade de um arranjo tecnológico que crie uma identidade única do cliente, embasando um serviço 360° com uma visão 360º do consumidor.
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Essa demanda requer, novamente, a adoção de ferramentas que promovam a unificação de dados. Ainda hoje, a maior parte das empresas tem dificuldade de centralizar informações e compartilhá-las de modo a implementar a filosofia customer-centric. Além de tecnologias como a nuvem e sistemas colaborativos de gestão, é fundamental readequar a cultura da empresa para estimular ações co-criativas. O que nos leva ao próximo ponto…
3. Metodologias ágeis
Mais de 20 anos depois do Manifesto Ágil, as metodologias ágeis ainda são essenciais para dinamizar a rotina produtiva e integrar times em prol de um objetivo. No caso de negócios facilitados via e-commerce, a aplicação de métodos ágeis ajuda sobretudo na interface entre o setor de TI e outros como vendas, marketing e atendimento.
Cada empresa deve praticar a metodologia a seu modo, priorizando entender onde há espaço para fazer diferente. Escalabilidade, afinal, é um processo pautado em tentativa e erro – e tanto seus acertos quanto suas falhas precisam de iteração constante. A rotina ágil ainda desenvolve soft skills de liderança, empreendedorismo e resolução de problemas, obrigatórias em empresas com foco em inovação.
4. Headless commerce
Ainda sobre omnichannel: o “comércio sem cabeça” é tudo que uma loja online precisa para ser escalável desde o início. Além de promover a integração dos diferentes pontos de contato com a marca, o headless commerce é a melhor solução para personalizar a experiência do cliente e acomodar o ritmo e as demandas de um funcionamento ágil.
Segundo dados da Salesforce, 64% das empresas brasileiras pretendem implementar a arquitetura headless em até dois anos, citando a eficiência na realização de ajustes e a flexibilidade como os grandes trunfos desse conceito. Para ser bem-sucedido nessa empreitada, porém, é preciso investigar as melhores plataformas a serem utilizadas, assim como desenvolver uma estratégia de APIs que seja efetiva e sustentável.
Acima de tudo, pondere as reais necessidades do seu e-commerce. O headless representa um grau de inovação alinhado com o movimento geral do mercado, mas sua implantação deve ser calculada para que os ganhos em escalabilidade compensem o investimento de tempo e recursos.
5. Produção e otimização de conteúdo para web
Você sabia que a busca orgânica é a segunda maior origem de tráfego para o e-commerce no Brasil (26,1%), atrás apenas dos acessos diretos (45%)? Os dados são da Conversion, compilados no Relatório Setores do E-commerce no Brasil.
Embora uma estratégia combinada entre orgânico e pago seja o ideal, um bom trabalho de Search Engine Optimization (SEO) é indispensável para o e-commerce. Isso porque o conteúdo é hoje de suma importância para elevar a experiência do usuário, desde o autoatendimento até projetos e portais de branded content. Sem informação de qualidade, o usuário tende a deixar a loja mais rápido – podendo ainda sair frustrado e de mãos abanando, sem nunca mais voltar.
O conteúdo otimizado não só facilita a localização da loja pelos buscadores, como melhora a navegação do usuário dentro do próprio site. De quebra, quanto mais instigante e criativo for o conteúdo das páginas, mais rica e longa é a jornada do consumidor – e mais informação você tem para compor o perfil do seu cliente.
BÔNUS: Social Commerce
E já que estamos falando de conteúdo, as redes sociais concentram hoje a maior oferta deste ativo na internet. Impossível deixá-las de fora das estratégias de vendas, expansão de negócios e sucesso do cliente.
Uma grande vantagem do social commerce é a geração de tráfego potencialmente qualificado, seja este orgânico ou pago. Alinhando seu posicionamento e suas campanhas de marketing ao meio, você obtém ótimos resultados mesmo enquanto os custos de aquisição de clientes vêm aumentando, e pode ainda aprimorar a brand awareness e os índices de fidelização.
As redes sociais também são os melhores canais para gerar prova social do seu negócio, criando um ciclo virtuoso de satisfação do cliente e construção de autoridade. Em vez de estar em todos os lugares, identifique quais as plataformas favoritas do seu público e dobre a aposta nelas. Limitando seu foco, você consegue trabalhar a comunicação de forma mais sofisticada, elevando tanto a performance do marketing quanto de múltiplas frentes de atendimento.
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