Como o social listening pode ajudar seu negócio a vender mais

27/06/2023 | Artigo


Por Bárbara Bronzatti, Social Media & Content Manager

 

A compra por impulso não é mais como antigamente. As redes sociais ganharam espaço através dos feeds, vídeos, lives e outros conteúdos que pipocam diariamente nos nossos celulares, vindos principalmente do Instagram e TikTok, mas também do Twitter, Facebook e YouTube, tornando esse tipo de compra ainda mais fácil e rápida.

Esse comportamento já estava em alta no Brasil, mas ganhou impulso com a pandemia e a aceleração dos hábitos digitais: a penetração da internet no Brasil passou dos 90% em 2022, segundo o IBGE. Esse dado fica ainda mais interessante quando identificamos que, a cada 10 horas conectado, o brasileiro passa quase quatro delas nas redes sociais.

(Reprodução: Pexels)

Mas como isso impacta no comportamento de compra?

Segundo pesquisa da Opinion Box/All in, 71% dos brasileiros dizem fazer compras nas mídias sociais, já a Accenture aponta que esse mercado atingiu a cifra de US$ 492 bilhões em 2022, globalmente. E, na prática, sabemos como funciona: as redes sociais se tornaram uma grande vitrine tanto no impacto quanto na pesquisa ativa do consumidor antes de realizar uma compra.

Ou seja, esse é um ambiente onde os consumidores estão sendo impactados com intensidade e fazendo compras sem passar por jornadas muito complexas. E, claro, esse se torna um contexto com grande potencial para empresas que estão se posicionando estrategicamente nessas redes sociais.

Posicionar-se nesse mercado passa, sim, por um planejamento sólido, investimento e maturidade no uso de dados. Mas, além disso, passa também pelo entendimento do seu consumidor por meio de escuta ativa, o famoso social listening, tirando daí insights ricos para uma estratégia mais assertiva voltada para a conversão ou saúde de marca.

E isso nem sempre ganha toda a atenção que merece!

Por que o social listening pode ajudar a impulsionar estratégias nas redes sociais e melhorar vendas?

Essa abordagem é interessante, pois o consumidor tem nas redes sociais um lugar onde pode expressar livremente seus anseios em relação a aspectos variados: preço, características do produto, disponibilidade do estoque, prazo e processo de entrega, atendimento, funções do aplicativo, navegabilidade, dúvidas, problemas, meios e condições de pagamento, críticas etc. E essas informações, quando bem tratadas, podem ser valiosas para uma marca

E cabe aqui um pequeno “puxão de orelha”: infelizmente, ainda é comum encontrarmos marcas que investem muito em publicidade, mas deixam seus seguidores sem resposta ou ação.

De um ponto de vista mais amplo, o social listening premite que as empresas tenham um overview do que está sendo falado sobre elas no mundo online, podendo entender quem está falando e até o sentimento dessas conversas. E estes podem ser insumos de grande valor para a estratégia de negócios, de comunicação, para o desenvolvimento e melhoria de produtos e serviços e, até, para a prevenção ou administração de crises.

(Reprodução: Pexels)

No âmbito dessa escuta, o Instagram tem se destacado como termômetro de compras, mas o Twitter continua a ser o mais rápido na propagação de informações, principalmente em relação a repercussões negativas.

Temos um mar de oportunidades por meio de canais sociais que a todo tempo estão criando desejo nos consumidores. Por outro lado, temos um canal aberto onde nunca foi tão fácil ter um feedback – positivo ou negativo – sobre o que o consumidor pensa sobre a sua marca.

Ou seja, com todos esses insumos do em social listening em que, aliás, são vivos e se movimentam diariamente, é possível retroalimentar as estratégias de marketing, comunicação e vendas (por impulso ou não) das empresas, entendendo com maior riqueza de detalhes o comportamento do seu consumidor, o que está funcionando na sua estratégia, identificando oportunidades por meio de feedbacks claros sobre seus produtos ou serviços e aplicando melhorias que vão contribuir para um aumento do ROI (retorno sobre o investimento) e das vendas.

E aí, além de falar, vamos escutar mais nossos clientes?

 

Publicado originalmente no site Administradores.