A Pandemia acelerou o inevitável: a mudança do consumidor

03/12/2021 | Artigo


Escrito por Diéssica Rodrigues, Media Manager

 

Afirmar que os consumidores estão cada vez mais digitais não é suficiente. De acordo com a metodologia “zigue-zague” do Google, cada vez mais os consumidores transitam entre os ambientes digital e físico em busca de suas compras. Isso fez com que as pessoas que antes tinham algum receio em realizar suas compras online pelo menos testassem uma nova opção. A tendência, a partir das experiências positivas que esse novo hábito trouxe, é que os consumidores usem melhor o que cada tipo de canal tem a oferecer.

 

Segundo pesquisa do Google apresentada no evento Digital for trade*, no cenário pré-Pandemia 50% das pessoas sinalizaram que nunca comprariam produtos de bens de consumo pela internet. No cenário pós-Pandemia, 74% afirmam que realizaram compras online desses mesmos produtos. Segundo pesquisa do EuroMonitor, os clientes preferem compras online por conta dos melhores preços, entrega grátis e variedade de produtos, enquanto as lojas físicas são preferidas por conta da facilidade em ver e provar produtos, realizar a compra imediatamente e a facilidade nas trocas.

 

 

Mesmo com a flexibilização do distanciamento social, esse gostinho de facilidade aliado à praticidade e agilidade das compras online veio para ficar. Hoje, 42% dos brasileiros estão fazendo a maioria de suas compras online, enquanto 52% estão fazendo a maioria de suas compras em lojas físicas. A tendência é que o hábito permaneça na ponta dos dedos de muitos  consumidores, e não vai deixar de ser uma realidade no processo de  decisão de compra e conversão.

 

Nesse contexto, o questionamento que surge é como as marcas (e principalmente a indústria) conseguirão oferecer aos seus clientes a mesma qualidade da experiência offline em ambientes online? Tablets, celulares e dispositivos inteligentes como relógios e assistentes de voz estão onipresentes em todos os momentos do dia, então como o anunciante conseguirá encontrar o consumidor no momento certo e competir com estímulos de atenção frente a mais concorrência do que anteriormente (como nas gôndolas dos supermercados, por exemplo)? 

 

É para cumprir com esse desafio que aparece o Digital Trade Marketing. A ideia é que, mesmo que o usuário opte pela compra no e-commerce ou na loja física, a sua experiência e seu processo de decisão de compra com a marca está amparada em estratégias do Digital Trade, que acontecem orgânica e simultaneamente no online e no offline. Além disso, por estarmos em um contexto onde a jornada do consumidor é fluída, deve-se pensar que essa relação entre consumidor, marca, canal e produto pode tanto iniciar no online e terminar no offline quanto o inverso. Por exemplo: 28% dos consumidores veem um anúncio na internet e posteriormente buscam mais informações nas lojas físicas. Segundo o Facebook, 41% dos consumidores realizam compras online de supermercado pelo site ou App pelo menos uma vez na semana. Mais do que estreitar o relacionamento com o público, encontrar formas eficazes de mesclar os canais de compra traz uma vantagem competitiva frente aos concorrentes. 

 

 

Entendendo esse novo comportamento do usuário, os veículos também trazem adaptações que possibilitam o uso de formatos criativos e otimizações que se adequam à experiência do Trade em ambientes virtuais, com o diferencial de agregar mais possibilidades de personalização e interação. O que antes era veiculado de maneira padronizada para o público de um mesmo canal agora é distribuído de forma personalizada para cada usuário e considerando o seu ponto de contato atual, sem deixar de considerar seus interesses, hábitos de consumo e perfil de compra baseado em experiências anteriores.

 

Dessa maneira, é possível impulsionar a promoção mais adequada e direcionar o usuário até a loja física mais próxima, ou então oferecer a opção de comprar diretamente no e-commerce com algum benefício, tudo baseado em estratégias omnichannel e orientadas a dados, para que seja possível analisar se está surtindo o efeito esperado no sell-out do anunciante.

 

A Cadastra atua com clientes de indústrias heterogêneas e com diversos desafios nesse contexto omnicanal, desde aumentar o sell-out nas lojas físicas até aumentar o volume de transações no e-commerce (seja próprio ou marketplace). Visando cumprir esses desafios, damos suporte com um time de especialistas em estratégia, planejamento, compra e otimização de Mídia orientada a dados e com forte viés de performance em vendas.