Cadastra, a primeira Next-Gen Services brasileira
Com o DNA da inovação presente desde o começo, a Cadastra ingressou nas chamadas Next-Gen, que reúnem múltiplas expertises nos negócios.
Time de marketing Cadastra
January 2, 2024
De uma sala comercial no início dos anos 2000 com um computador, uma mesa e uma cadeira em Porto Alegre para escritórios no Brasil e no exterior. Essa é a trajetória da Cadastra, empresa global de soluções de tecnologia, marketing, consultoria, dados e analytics que vem acelerando a expansão. Só neste ano, a Cadastra comprou outras três empresas de diferentes segmentos, ampliando a oferta de serviços. Com o DNA da inovação presente desde o começo, a empresa ingressou no chamado time das Next-Generation Services, as chamadas Next-Gen, que reúnem múltiplas expertises nos negócios. “Quem hoje consegue entregar uma consultoria estratégica para as grandes empresas é quem domina todas as ciências da economia digital”, destaca o CEO e fundador Thiago Bacchin.
Empresas & Negócios – Qual a origem da Cadastra?
Thiago Bacchin – A empresa nasceu no início da era da internet digital, em fevereiro de 2000, já no marketing digital, que era uma área ainda muito nova. A Cadastra já tem esse DNA de inovação desde o início. E aí fomos evoluindo conforme a economia digital avançou, com o nascimento de novas áreas e o crescimento do e-commerce. Evoluímos junto na oferta de serviço, até que resolvemos fazer um novo posicionamento para poder ter um crescimento exponencial.
E&N – De que forma foi essa mudança de posicionamento?
Bacchin – A Cadastra entrou na chamada Next-Generation Services, ou Next-Gen, quando entendemos que os desafios das grandes empresas estão cada vez mais complexos. Os problemas estão todos muito conectados. As consultorias hoje estão correndo para se atualizar. Quem hoje consegue entregar uma consultoria estratégica para as grandes empresas é quem domina todas as ciências da economia digital, porque o consumo mudou, o mundo mudou.
E&N – No que consiste a Next-Generation Services?
Bacchin – A Next-Gen nada mais é do que unir tecnologia, marketing, dados e estratégia de negócios, mundos super amplos e que têm muitas outras capacidades dentro. Dominando a maior parte delas, com alto nível de capacidade técnica e estratégica, você se torna um grande parceiro das empresas mundo afora. Nós somos a primeira empresa no Brasil a utilizar esse posicionamento. O termo nasceu em 2021 nos Estados Unidos para diferenciar os prestadores de serviços tradicionais. As Next-Gen como a Cadastra são empresas que trazem uma abordagem diferente e uma integração na oferta. Elas focam no consumidor do cliente, oferecem a solução de problemas de negócio, não necessariamente só de implementação de tecnologia ou da camada estratégica como serviço, ou só a publicidade, sem estar conectado com as demais áreas da empresa. Uma Next Gen implementa e desenvolve tecnologia, presta consultoria estratégica, estrutura toda a parte de dados e uso dentro de uma empresa e tudo isso com metodologias, abordagens e um formato de relação com o cliente diferente.
E&N – E como é o uso da Inteligência Artificial nas soluções oferecidas?
Bacchin – A IA saiu da camada de baixo d’água e foi para a superfície com o ChatGPT e inúmeras plataformas que surgiram. Era algo que estávamos ambientados a utilizar principalmente nas nossas parcerias com big techs como o Google. Agora o nosso cliente se interessa em entender onde está sendo utilizada a Inteligência Artificial nos produtos que desenvolvemos e como isso gera benefícios para ele e nos negócios.
E&N – Além da Inglaterra, onde mais vocês estão presentes no exterior?
Bacchin – Estamos no México, na Argetina e na Colômbia. Na Inglaterra temos dois escritórios, um em Londres e outro na cidade de Leicester, que fica distante 1h da capital, de onde conseguimos cobrir bem a região. Temos planos de expandir para a América do Norte na segunda metade desta década.
E&N – Quem são os outros clientes atendidos pela Cadastra?
Bacchin – É um portfólio bem amplo de clientes em várias indústrias com necessidades parecidas na economia digital. Algumas empresas que não têm canal digital próprio vendem através dos parceiros do trade de atacadistas varejistas, então aí surgem alguns desafios. Também há uma maturidade diferente. Atendemos empresas tradicionais como a Gerdau, por exemplo. Temos um amplo escopo, cada um está em um momento diferente e isso nos torna como parceiro mais completos porque acabamos tendo uma vicência e uma experiência em vários segmentos. São marcas como Samsung, Unilever, Smiles, Camicado, Banco Safra, Carrefour, O Boticário, Crocs, KPMG e outras.
E&N – A Black Friday é uma data importante para a Cadastra?
Bacchin – Nossos clientes nos contratam para levar crescimento, são objetivos de negócio. ‘Você ajuda a crescer meus canais físicos através de estratégias digitais.’ Em algumas marcas o planejamento começou muito antes, principalmente para quem têm um alto volume de vendas através de e-commerce. Acreditamos que tem tudo para fazer uma Black Friday melhor do que no ano passado, já que é uma data consolidada.
E&N – Outra característica da Cadastra é o movimento de adquirir outras empresas. Quando começou?
Bacchin – Começamos em 2018 a escrever esse novo momento da empresa, onde oferecemos ao mercado essa ampla gama de serviços para ajudar nos desafios da atualidade e do futuro, e a comprar empresas. No mesmo ano abrimos a operação na Inglaterra e em 2019 iniciamos com o novo posicionamento ao mercado. Em 2020 estabelecemos a tese de cinco anos de crescimento e começamos a fazer aquisições para trazer as ‘capabilities’ que não tínhamos ainda ou que gostaríamos de reforçar daquilo que já era oferecido. As aquisições serão parte agora frequente do nosso dia a dia. Foram três em quatro meses: a M3, a Digital Ethos e a QExpert. Quem sabe ainda anunciamos uma em 2023, não deve parar por aí.
E&N – Quais as projeções de crescimento?
Bacchin – Nossa projeção é crescer 65% entre orgânico e inorgânico com as aquisições, o que acredito que seja bem acima do mercado. Este ano vai ser um dos principais para a empresa em termos de crescimento, que nos últimos três anos foi acima de 40%. Já passamos da metade do ciclo de cinco anos que estabelecemos, de 2021 a 2025, e esperamos chegar ao término desse período com números muito bons para preparar a próxima fase e acelerar ainda mais.
Matéria publicada originalmente no Jornal do Comércio.